Nunca havia me sentido tão lúcido quanto agora. Consigo partilhar as minhas idéias. Idéias as quais nem sempre são interessantes, convenhamos... Mas meu objetivo com este pequeno texto é simples: transcrever alguns pensamentos que percorrem minha mente turbulenta. Porém, posso acabar me perdendo entre as palavras. Logo, o mais importante até aqui, é que você saiba qual é o propósito por trás destas linhas. Isto basta.
Começaremos pela noção de humanidade, noção do que é ser humano. O homem é inclinado para o mal. E isto é intrínseco ao nosso ser. Somos naturalmente maus e tristes. Fato. Pois, senão fosse assim, qual seria nosso objetivo na infinita busca pela felicidade, a qual resume muito bem nossa existência? E mais, por que devemos aprender a ser bons? Bondade deve ser ensinada àqueles que não a praticam. Resumindo, deve ser ensinada a quem é mal. Mas, enfatizarei que estou tratando apenas do ser humano como animal solitário. Mas todos sabemos que ser humano é um animal social. Logo, lhes entrego agora o conceito de humanidade. Pergunto-me como alguém pode encher o peito pra dizer algo como: DANE-SE O MUNDO! Isto é ignorância demais para alguém que faz parte do “mundo”, que é o que é graças ao “mundo”! Peço a todos estes ignorantes que tentem viver a vida sem o “mundo” então. Não venham me dizer que é simples ou coisas do gênero. Tal feito não é possível.
Outro ponto interessante de nossas vidas sociais é o contato com o próximo. Algo importante que você deve ter sempre em mente: Não vale a pena ser você mesmo com pessoas que não se propõem a ser elas mesmas com você. Atue. Todos temos nossos papéis e os desempenhamos muito bem. Você, enquanto conversa com o teu chefe, é um personagem diferente de quando você bebe com teus “amigos”, e este por sua vez, é diferente daquele que se apresenta a família da pretendente. Você nem percebe, mas sabe muito bem como deve agir em cada situação, correto? Aí está o teu papel. E mais, esteja certo de que o grupo de pessoas com as quais você pode contar pra tudo é infinitamente pequeno comparado ao grupo de pessoas que apenas passam pela tua vida (os figurantes). Este n° não ultrapassará jamais as duas casas. De 0 até 9. Fato.
Por enquanto é isto. Ultimamente venho me desiludindo totalmente com o ser humano, o que contribuiu bastante para este “desabafo”. O problema é que talvez eu tenha me perdido em meus próprios pensamentos, ou então foram vocês os que se perderam, nesta “disputa” entre egos e dedos sendo apontados.
Paz! Ela basta.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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