quinta-feira, 15 de abril de 2010

Human Beings

Nunca havia me sentido tão lúcido quanto agora. Consigo partilhar as minhas idéias. Idéias as quais nem sempre são interessantes, convenhamos... Mas meu objetivo com este pequeno texto é simples: transcrever alguns pensamentos que percorrem minha mente turbulenta. Porém, posso acabar me perdendo entre as palavras. Logo, o mais importante até aqui, é que você saiba qual é o propósito por trás destas linhas. Isto basta.

Começaremos pela noção de humanidade, noção do que é ser humano. O homem é inclinado para o mal. E isto é intrínseco ao nosso ser. Somos naturalmente maus e tristes. Fato. Pois, senão fosse assim, qual seria nosso objetivo na infinita busca pela felicidade, a qual resume muito bem nossa existência? E mais, por que devemos aprender a ser bons? Bondade deve ser ensinada àqueles que não a praticam. Resumindo, deve ser ensinada a quem é mal. Mas, enfatizarei que estou tratando apenas do ser humano como animal solitário. Mas todos sabemos que ser humano é um animal social. Logo, lhes entrego agora o conceito de humanidade. Pergunto-me como alguém pode encher o peito pra dizer algo como: DANE-SE O MUNDO! Isto é ignorância demais para alguém que faz parte do “mundo”, que é o que é graças ao “mundo”! Peço a todos estes ignorantes que tentem viver a vida sem o “mundo” então. Não venham me dizer que é simples ou coisas do gênero. Tal feito não é possível.

Outro ponto interessante de nossas vidas sociais é o contato com o próximo. Algo importante que você deve ter sempre em mente: Não vale a pena ser você mesmo com pessoas que não se propõem a ser elas mesmas com você. Atue. Todos temos nossos papéis e os desempenhamos muito bem. Você, enquanto conversa com o teu chefe, é um personagem diferente de quando você bebe com teus “amigos”, e este por sua vez, é diferente daquele que se apresenta a família da pretendente. Você nem percebe, mas sabe muito bem como deve agir em cada situação, correto? Aí está o teu papel. E mais, esteja certo de que o grupo de pessoas com as quais você pode contar pra tudo é infinitamente pequeno comparado ao grupo de pessoas que apenas passam pela tua vida (os figurantes). Este n° não ultrapassará jamais as duas casas. De 0 até 9. Fato.

Por enquanto é isto. Ultimamente venho me desiludindo totalmente com o ser humano, o que contribuiu bastante para este “desabafo”. O problema é que talvez eu tenha me perdido em meus próprios pensamentos, ou então foram vocês os que se perderam, nesta “disputa” entre egos e dedos sendo apontados.

Paz! Ela basta.

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